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quinta-feira, abril 25, 2024

Pacientes da rede de saúde mental de Niterói afirmam que estão desde janeiro sem medicamentos

Pacientes da rede psiquiátrica do município de Niterói, formada pelo Hospital Psiquiátrico de Jurujuba (HPJ) e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) reclamam que, desde janeiro, estão sem abastecimento de remédios pela Fundação Municipal de Saúde.

Segundo uma reportagem do Jornal O Globo, a falta de remédios vem fazendo com que médicos e pacientes paguem pelas medicações para evitar as crises psiquiátricas provocadas por interrupções do tratamento.

Uma das diretoras da Associação dos Usuários, Familiares e Amigos da Saúde Mental de Niterói (Aufa), disse, em entrevista que o atraso na entrega de remédios é comum em todo início de ano, mas costuma se normalizar em março, o que desta vez não ocorreu.

Um profissional de saúde do HPJ informou, sob condição de anonimato, que, desde o início do ano, o problema tem desestabilizado o quadro psiquiátrico dos pacientes e, consequentemente, aumentado o número de internações. Disse ainda ser a primeira vez, em cinco anos trabalhando lá, que vê “médicos comprando remédios para pacientes” e que “em plena pandemia, a emergência, que fica numa enfermaria fechada, vive lotada de pacientes em crise e sem remédio”.

Em nota, a Fundação Municipal de Saúde afirmou que o pagamento para aquisição dos insumos ocorreu na última quinta-feira e a situação está próxima da normalização, mas não definiu uma data para a solução do problema.

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