Cinco pessoas foram presas durante a Operação Sete Capitães, desencadeada, nesta terça-feira, 5, pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados – DDSD. A ação visava cumprir sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão expedidos contra uma organização criminosa acusada de praticar furto de petróleo e derivados, que age no Norte Fluminense.
A operação, que foi realizada nos municípios de Carapebus, Macaé, Cabo Frio, Armação de Búzios e Casimiro de Abreu, no Rio de Janeiro, e na cidade de Rolândia, no estado do Paraná, contou com apoio do Ministério Público Estadual (GAECO), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Agência Nacional de Petróleo (ANP), Petrobrás e Transpetro.
As investigações tiveram início há cerca de 10 meses e apontaram que os criminosos localizavam os dutos de petróleo bruto e faziam uma derivação clandestina por onde desviavam o produto da subtração.
De acordo com o delegado Julio da Silva Filho, titular da DDSD, a apuração levantou ainda que a organização fazia quatro retiradas por semana, totalizando cerca de 150 mil litros de petróleo e derivados desviados.
As investigações apontam que o petróleo furtado seria enviado em caminhões bitrens, com capacidade para subtrair cerca de 50 mil litros, para cidades no estado do Paraná.
“Essa quadrilha atuava desde 2014 nessas regiões e contavam com a ajuda de um policial militar que era responsável pela segurança do grupo criminoso, ou seja, os furtos aconteciam nos dias de plantão dele”, explicou o delegado, ao revelar que as investigações continuam para prender outros dois integrantes do bando.
Os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa, contra ordem econômica, furto duplamente qualificado e contra o meio ambiente. A prática do furto ilegal de combustível além de ser criminosa representa um risco para o meio ambiente e para as pessoas que residem próximo aos locais.