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Nos 27 anos do tetra, ex-roupeiro da seleção que morreu ano passado é lembrado pelo irmão

Barreto, como era chamados por jogadores e membros da comissão técnica, participou de seis Copas do Mundo ao longo de 25 anos com a Seleção Brasileira. Ele integrou a delegação nas conquistas do tetra (1994) e do pentacampeonato (2002) do Brasil (Foto: Divulgação)

Neste sábado (17), há 27 anos, após empate sem gols nos 90 minutos de tempo normal e 30 da prorrogação, o Brasil vencia a Itália por 3 a 2 nas cobranças de pênaltis, na final Copa do Mundo dos Estados Unidos em 1994.

Naquela tarde no Estádio Rose Bowl, na Califórinia, de tantas pessoas felizes, uma delas era o carioca Rogelson Barreto, morador de Maricá e roupeiro da delegação brasileira à época. Neste domingo (18), completa um ano em que um dos membros mais queridos da Seleção Brasileira morreu de câncer, doença que lutava contra desde 2019.

Contratado como roupeiro da seleção em 1987 e passando a viajar com elenco a partir de 1992, Rogério esteve presente em seis Copas do Mundo e, enquanto todos lembram apenas da quarta conquista para o futebol brasileiro, o profissional foi lembrado pelo irmão Rogério Barreto: “Meu irmão era uma pessoa querida por todos, principalmente pelos treinadores Carlos Alberto Parreira e Zagallo, além é claro, de todos jogadores que conquistaram o tetracampeonato. Era o queridinho da turma”, recorda.

E vai além: “Quando meu irmão ficou doente, o Branco e o Bebeto conseguiram uma internação para ele em um hospital na cidade de Barra Mansa, situado no sul do Rio, pois a doença dele só poderia ser tratada naquela unidade hospitalar. O nosso Rogelson não está mais aqui, mas a família é grata a esses dois craques do futebol”, revelou.

Rogelson participou das conquistas das Copas do Mundo de 1994 e 2002, mas foi dispensado em 2014, após o Mundial no Brasil. Em meio às dificuldades financeiras que passou nos últimos meses de vida, precisou vender um par de chuteiras que ganhou de Ronaldo Fenômeno. Sem trabalho fixo, mesmo com o vasto currículo, ele sonhava em trabalhar no Flamengo, seu time de coração, mas não teve oportunidade. Fez apenas alguns serviços no Boavista, time de Saquarema (RJ), de onde sempre era dispensado ao fim dos campeonatos.  Doente, sem emprego, morreu na tarde do dia 18 de julho, vítima de câncer de reto.

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