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sexta-feira, abril 19, 2024

Morador de Itaúna faz sua primeira exposição individual em São Gonçalo

Projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc

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Cria de São Gonçalo, o artista Jefferson Medeiros, de 31 anos, faz sua primeira exposição individual intitulada “Quem nos protege, se não nós?”, no próximo dia 19, no Cenarte Dimensões, na Parada 40.

Com curadoria de Bruno Albert, a mostra apresentará discussões sobre colonialidade, exploração do trabalho e violência no cotidiano urbano periférico, suas raízes e consequências.

Ao todo, serão 15 obras expostas, confeccionadas com materiais diversos: de concreto a cápsulas de munição, encontradas no lugar onde mora, na casa de amigos ou por conhecidos.

A exposição, que terá duração de um mês, foi contemplada no Edital de Desenvolvimento Artístico e Cultural da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Gonçalo por meio da Lei Federal de Emergência Cultural Aldir Blanc.

“Fazer a minha primeira exposição individual na minha cidade natal é discursar para minhas e meus pares, é tudo que posso querer enquanto educador-artista. De toda forma, gosto de pensar que não tem nada de individual nessa exposição, meu trabalho é a aglomeração das vozes que me atravessam. O olhar que desenvolvo na minha arte-vida-arte é a partir daqui para o mundo. São Gonçalo é minha escola do mundo”, frisa o artista que mora em Itaúna.

Em função da pandemia do novo coronavírus, a visitação acontecerá em horários pré-definidos.O agendamento será feito por meio da plataforma Sympla, com limite de 10 pessoas por hora.

Ainda como parte do projeto, a exposição inclui duas Oficinas de Produção Epistemológica Antirracista, realizadas em parceria com a Galeria de Racistas.

Nelas, propõe-se oferecer um mínimo suporte para a construção de discursos e práticas que superem a estrutura do racismo, que ainda permanece e se apresenta como uma das mazelas que agridem o tecido social.

Sobre o expositor

Mestre em Estudos Contemporâneos da Arte pela UFF, graduado em História pela UERJ-FFP, especializado em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-brasileiras pelo IFRJ, músico percussionista e professor de História, Sociologia e Filosofia, Jefferson é, também, um dos maiores nomes da arte contemporânea do Rio de Janeiro e representa, virtuosamente, o lado de cá da Baía de Guanabara.

Fortemente influenciado pela mãe artesã, Jefferson diz que sua relação com a arte é muito mais “orgânica” do que técnica: suas habilidades foram desenvolvidas de forma autodidata.

Entre grandes mostras, o trabalho de Jefferson já foi exposto no Museu de Arte do Rio e na Bienal Caixa de Novos Artistas, que rodou todo o país.

Para conferir o trabalho do artista, acesse: https://www.instagram.com/jmedeiros.ars/

Serviço:

Quem nos protege, se não nós?

Abertura: 19/02

Visitação 20/02 até 19/03

Terça a sexta das 14h às 18h

Sábado e domingo das 17h às 20h

Cenarte Dimensões

Travessa Rubens Falcão, 346, Parada 40, São Gonçalo

Entrada franca

Classificação livre

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1 COMMENT

  1. Já vi outros trabalhos desse cara. realmente é muito admirável como trata as questões e o material que utiliza. Além do trabalho visual já o vi tocando forró pela cidade. Certamente irei ver os trabalhos. Minhas congratulações.

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