Segundo fontes do governo, o recém-nomeado ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, entregou nesta terça-feira (30), sua carta de demissão no Palácio do Planalto.
Menos de uma semana à frente da pasta, sua posse estava marcada para esta semana, mas sua permanência ficou insustentável com a revelação de inconsistências apontadas em seu currículo acadêmico e profissional.
Diante da situação que ficou incontornável, a ‘saída amigável’ foi a solução encontrada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Desde semana passada, quando ele foi nomeado, universidades da Alemanha e da Argentina haviam desmentido a obtenção de títulos de doutor e pós-doutor.
Aqui no Brasil, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que Decotelli atuou como professor colaborador junto à instituição, e não de forma efetiva, como o ministro afirmara.
Além da ala ideológica do governo, que já pressionava por sua saída, alguns militares que o apoiaram na semana passada, antes da nomeação, retiraram o apoio.