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quarta-feira, abril 24, 2024

Maricá é a primeira cidade do estado a ter tomógrafo de alta tecnologia

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Nesta segunda-feira (07), a Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, entrega à população o novo Centro de Imagens do Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara. O Centro é o único em todo o estado equipado com um tomógrafo de alta complexidade. Graças ao equipamento a cidade passa a oferecer exames pré-operatórios, principalmente dos pacientes cardiológicos, além de diagnósticos como colecistite (pedra na vesícula), hérnia, cálculo renal, insuficiência cardíaca, insuficiência venosa e arterial; e tomografia para investigação de doenças vasculares e neoplásicas. A unidade está preparada para realizar até 2.625 exames por mês.

O acesso dos pacientes à tecnologia de ponta segue os mesmos critérios aplicados em outros exames. “A agenda será aberta pela Central de Regulação do município, então, todas as vagas são disponibilizadas para as pessoas já cadastradas na central por intermédio das unidades de Saúde ou da Estratégia de Saúde da Família”, afirma a secretária de Saúde, Simone Costa e Silva.

O tomógrafo, o mais moderno em um hospital público no estado, conta com 80 canais, que podem ser convertidos para 160. Para se ter uma ideia do que isso representa para a nitidez e para os diagnósticos basta comparar com os equipamentos comuns do gênero, que contam com 8 ou 16 canais.

O objetivo é o de atender sem interrupção. “Temos uma meta, atendendo 24h, de 40 exames por dia de USG (800 mês), 25 ecocardiogramas por dia (225 mês), 40 radiografias (800 mês), e mais 40 tomografias por dia (800 mês)”, assegura a diretora geral do hospital, Michelle Silvares.

De acordo com a secretária de Saúde, que é médica, este modelo de tomógrafo permite uma capacidade de identificação de imagens menores e com mais nitidez.

O Centro vai facilitar também o acesso à população de exames importantes no tratamento da Covid-19, como a tomografia do pulmão ou do tórax, que permitem avaliar extensão da doença no pulmão mesmo em pacientes sem sintomas graves, além de permitir selecionar ou identificar aqueles com potenciais critérios de gravidade.

Tereza Abrahão, coordenadora do Centro de Regulação de Maricá, destaca o papel do novo tomógrafo em demandas reprimidas. “Temos isso em exames como o doppler de membros inferiores e o doppler de carótidas”, afirma. “E passaremos a ter algumas ultrassonografias que exigem mais tempo de marcação por terem de ser feitas fora. Agora, esse paciente vai ter a felicidade de fazer na cidade esse exame”, comemora a coordenadora.

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