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quinta-feira, abril 25, 2024

Luto no jornalismo: morre Eloisa Leandro, após passar por cirurgia estética no Rio

Uma parada cardíaca tirou a vida da jornalista Eloisa Leandro, de 40 anos, na madrugada desta quinta-feira (10), após se submeter a um procedimento cirúrgico numa clínica na Tijuca, Zona Norte do Rio.

Com passagens por assessorias e redações dos jornais A Tribuna, O São Gonçalo e o Jornal do Brasil, a jornalista era muito querida pelos colegas de profissão.

“Eloisa, Elô, Lolô ou ‘Elouquisa’, como era chamada carinhosamente por parte do nosso time do O São Gonçalo, era luz. Era impossível estar perto dela sem ser impactado com sua presença. Sempre com um sorriso no rosto, Elô cumpriu a sua jornada nesse plano, deixando apenas boas recordações e agora parte para reencontrar o seu filho Victor, que assim como ela, também nos deixou precocemente”, diz o professor Wilton Araujo, 43 anos.

A jornalista Dayse Alvarenga, 50, que foi chefe de reportagem de Eloísa em OSG, também lamentou a morte da colega de profissão.

“Como todos que a conheceram e conviveram com ela, estou muito triste com a sua partida. No entanto, por mais que não saibamos a exata explicação, só consigo pensar que ela foi ao encontro do filho. Há dois meses mais ou menos, do ‘nada’, senti uma vontade imensa de conversar com ela e assim o fiz ao telefone. Ela estava chateada com o adiamento do julgamento do acusado de ter tirado a vida do seu filho. Foi uma longa conversa. Muito generosa, me ligou alguns dias depois para me ajudar a arrumar um trabalho. Admirava a força que ela mantinha para seguir a vida e, nos últimos tempos, a dedicação ao pai com Alzheimer que estava morando com ela. Tenho convicção que ela seguirá em Paz e na Luz”, comentou emocionada.

Nas redes sociais, o sentimento era de luto, pesar e saudades.

“A única coisa que me consola é saber que ela finalmente vai reencontrar o Vitinho…”, escreveu um amigo.

Outra amiga também lamentou a morte e relembrou do seu filho, assassinado em 2011.

“A alegria e a força dela de viver contagiavam todo mundo. Que o menino dela a receba de braços abertos e que finalmente ela possa estar com ele”, lamentou uma outra.

Além das passagens por alguns veículos de comunicação, Eloisa ficou marcada pela incansável luta em descobrir os autores do crime que tirou a vida de Victor Hugo da Silva Braga, seu único filho, aos 15 anos, em junho de 2011.

Na ocasião, Victor voltava de uma lanchonete quando foi abordado por criminosos. UUmdeles se aproximou do estudante e atirou contra sua cabeça.

Em outubro de 2019, Luiz Cláudio de Almeida Fernandes, conhecido como Gadernal, um dos autores do crime foi preso pela PM.

No início da tarde, a Polícia Civil foi procurada para saber se há alguma investigação aberta para apurar a morte da jornalista e informou que “até o momento não há registro na Delegacia da área”.

O sepultamento será nesta sexta-feira (11), no cemitério Parque da Paz, no Pacheco em São Gonçalo, às 13 horas.

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