Guardas Municipais detêm homem por descumprimento de medida protetiva em Maricá

Em dois anos de atuação, Grupamento Maria da Penha já realizou mais de 1.000 atendimentos

Guardas Municipais Detêm Homem por Descumprimento de Medida Protetiva em Maricá
Guardas Municipais Detêm Homem por Descumprimento de Medida Protetiva em Maricá
A mulher, que foi casada com o suspeito por nove anos e terminou o relacionamento há cerca de um ano, obteve a medida protetiva devido à perseguição contínua do ex-marido (Foto: Divulgação/Guarda Municipal)

Na última sexta-feira (19), agentes do Grupamento Maria da Penha (GMAP) da Guarda Municipal de Maricá detiveram um homem suspeito de descumprir uma medida protetiva contra sua ex-mulher no bairro Chácaras de Inoã. A vítima acionou os agentes quando o ex-marido apareceu na porta de sua residência, violando a ordem judicial de afastamento.

A mulher, que foi casada com o suspeito por nove anos e terminou o relacionamento há cerca de um ano, obteve a medida protetiva devido à perseguição contínua do ex-marido. Ao chegarem na casa da vítima, os agentes descobriram que o homem havia fugido, mas conseguiram localizá-lo na residência de sua mãe. Ele foi levado para a 82ª DP (Maricá) para registro da ocorrência e, em seguida, encaminhado à 76ª DP (Niterói), onde foi preso em flagrante por descumprimento da medida protetiva, conforme previsto na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).



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Atuação do Grupamento Maria da Penha

O GMAP, em dois anos de atuação, já realizou mais de 1.000 atendimentos a mulheres vítimas de violência doméstica. Aproximadamente 26% dessas ocorrências resultaram em registros em delegacias da Polícia Civil. Desde sua criação, em maio de 2022, até maio de 2024, o grupamento contabilizou 1.033 atendimentos.

Mulheres vítimas de violência doméstica podem solicitar o acompanhamento da Guarda Municipal através da Casa da Mulher, localizada na Rua Vereador Luiz Antônio da Cunha, 50, Centro, ou pelos telefones (21) 96809-1516 (Disk Seop) e 153 (Guarda Municipal). Após o primeiro atendimento, as equipes do GMAP são responsáveis pelo acompanhamento contínuo de cada caso, realizando visitas domiciliares e oferecendo orientações.

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Além do trabalho preventivo, o GMAP também responde a situações de urgência. O tempo médio de atendimento é de 22 minutos após a denúncia ser recebida. O grupamento possui um efetivo de 18 agentes e duas viaturas, operando 24 horas por dia para garantir a proteção das vítimas.

“Esse é um tempo médio. Em muitos casos, a gente recebe o chamado, chega no local, atende a vítima de violência e só depois sinalizamos no sistema a chegada porque nossa prioridade é atender a mulher. Ou seja, esse tempo é até menor”, explicou Luan Rocha, coordenador do GMAP.

Os agentes do GMAP aplicam a Lei Maria da Penha, que classifica como crime qualquer tipo de abuso físico, patrimonial, sexual, moral e psicológico contra a mulher. As vítimas têm acesso a apoio psicológico, jurídico e de assistentes sociais, garantindo um acolhimento completo. Dependendo da violência sofrida, as vítimas são acompanhadas pelos agentes até a delegacia ou, em casos de violência física ou sexual, até uma unidade de saúde para receber o atendimento necessário.

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