A deputada federal e pastora evangélica Flordelis (PSD-RJ) chorou nesta terça-feira (16) na sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e alegou ser inocente no assassinato do próprio marido.
A deputada disse que sofre uma perseguição pública implacável e espera que os deputados do conselho não a julguem antes do fim do processo que corre na justiça comum.
Ela alega que uma das suas filhas assumiu que mandou matar o pastor Anderson do Carmo por causa do assédio que vinha sofrendo.
Negou saber sobre o assédio do marido e sobre qualquer trama para seu assassinato.
A defesa da parlamentar questionou por escrito, pedindo que a admissibilidade do processo fosse reavaliada. O relator do processo, deputado Alexandre Leite (DEM-SP) citou o regimento da casa, explicando que a representação veio da mesa diretora da câmara e este recurso não cabe no momento.
O processo segue e Flordelis continua monitorada com o uso de tornozeleira eletrônica.
O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros, em Niterói, na residência da família, no dia 16 de junho de 2019.