Aleksander Silvino dos Santos, diretor de Relações Governamentais do Flamengo, é suspeito de ter recebido e intermediado o pagamento de propina por meio de contratos fictícios entre uma empresa e a Galvão Engenharias.
Segundo a Polícia Federal (PF), Santos é suspeito de cometer crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Ainda de acordo com a PF, ele é apontado como operador financeiro pelo ex-executivo da empreiteira Erton Medeiros Fonseca, que fechou acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato, em 2017.
Na última quinta-feira (21), a casa do diretor do Flamengo, em Niterói, foi alvo de busca e apreensão da PF na Operação Laissez Faire, Laissez Passer. O mandado foi expedido pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, que concentra os processos da Lava Jato.
O Flamengo informou que não vai se manifestar. Por telefone, o diretor do clube afirmou que os contratos não eram fictícios e que prestava serviços para a empreiteira.