Sobrinho de Cláudio, lendário goleiro do Porto da Pedra Futebol Clube e que se transformaria na escola de samba Unidos do Porto da Pedra no final dos anos 1970, Thiago Chaffin, 33 anos, desde cedo conviveu com a música.
“No almoço de família aos domingos, era comum ouvir João Bosco, Emílio Santiago, Noel Rosa, Jamelão, Cartola, Nélson Gonçalves e Altemar Dutra, entre outros. Daí vem o gosto por Bossa Nova, MPB e Samba. Na verdade, eu cresci ouvindo isso, e certamente, me influenciou”, diz lembrando do avô Bené, um dos maiores seresteiro de São Gonçalo na década de 60.
Formado pela Ordem dos Músicos do Brasil em 2006, o intérprete, morador de Icaraí mas cria do Porto da Pedra, em São Gonçalo, lembra do começo difícil no Unidos do Marimbondo, de São Gonçalo.
“Meu pai era o diretor e meu avô o presidente. Infelizmente, ela não existe mais e se tornou Acadêmicos do Universo. Foi meu primeiro campeonato conquistado como intérprete, em 2009, e dali por diante, segui meu caminho”, recorda.
E completa:
“Se não fosse Seu Edison, tenho certeza que não estaria aqui”, diz sobre o pai, seu maior incentivador.
Passados onze anos, e indo para seu oitavo na Marquês de Sapucaí, a incerteza sobre o Carnaval de 2021 preocupa o mundo da folia.
“Estão acontecendo algumas reuniões para ver como vai ficar isso com essa pandemia. A Liesa estipulou até setembro, o prazo para ver sobre os rumos que a festa carnavalesca vai tomar”, diz o intérprete da Unidos da Tijuca desse 2013.
Carnaval 2021
Grandes escolas do Rio, por meio de suas assessorias, afirmaram que não desfilarão em 2021, a menos que seja desenvolvida uma vacina.
Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Vila Isabel, Beija-Flor e São Clemente vão votar juntas pelo adiamento da festa por tempo indeterminado.
