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quinta-feira, abril 25, 2024

Comando Vermelho sem armas: Fornecedor de fuzis para Lico, Cadá e Gê Gatinho é preso em Niterói

Acusado de ser um dos principais fornecedores de armas trazidas do Paraguai e, também, o ‘caixa-forte’, transportando dinheiro a venda de drogas para traficantes do Comando Vermelho (CV) em comunidades de São Gonçalo e Niterói, Alexandre Alex dos Santos, o Magrão, foi preso na manhã da última terça-feira (14), em Pendotiba, Niterói, por policiais da 77ªDP (Icaraí).

As investigações que levaram à prisão de Magrão começaram em 2019, quando a Justiça concedeu medidas restritivas de liberdade contra os principais líderes do Comando Vermelho na região, entre eles, Luis Cláudio Sant’Anna, o Lico (preso por policiais da 77ªDP, em João Pessoa, na Paraíba); Reinaldo Medeiros Ignácio, o Cadá ou Playboy (preso numa penitenciária federal fora do Estado do Rio) e Jerônimo Rezende Teixeira, o Gê Gatinho (preso no Complexo de Gericinó, em Bangu). Os três juntos comandavam o tráfico de drogas nos complexos de comunidades da Zona Sul de Niterói.

Foi quando através de interceptações, autorizadas pela Justiça, apareceu o nome de Magrão, como o responsável pelo transporte do dinheiro arrecadado com a venda de drogas, entre os complexos da Penha, Salgueiro e Viradouro, e também com a compra de munições e armas no Paraguai para os traficantes. Em 2013, segundo os policiais, Magrão já havia sido preso em São Paulo, por policiais federais, quando trazia do Paraguai para o Rio, mais de 3 mil munições para fuzis e pistolas, além de pistolas Glock e Jericho.

Após duas semanas de monitoramento, através da câmeras Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) da Prefeitura de Niteró, o carro em que ele costumava se deslocar foi localizado na manhã de quarta-feira (14), por uma equipe da delegacia, coordenada pela delegada Raíssa Celles, e Magrão foi preso em Pendotiba. Antes, os policiais já haviam tentado prende-lo em Maria Paula, Santa Rosa e São Francisco.

Contra Magrão havia uma ordem de prisão da 4ª
0001528-97.2019.8.19.000 2N-01970/2020. Quem tiver mais alguma informação que ajude nas investigações pode denunciar pelo WhatsApp da delegacia (99809-4594). O sigilo é garantido.

 

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