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quinta-feira, abril 25, 2024

Briga por herança de Paulinho do Roupa Nova envolve companheira e filhos do cantor

Foto: Divulgação

A herança do vocalista do grupo Roupa Nova, Paulinho, morto no dia 14 de dezembro do ano passado por causa de complicações da Covid-19, é o motivo da briga entre Elaine Soares Bastos, sua companheira há 16 anos, e os filhos do músico.

Elaine entrou na Justiça contra os filhos dele para solicitar o reconhecimento da união estável com o cantor.

Em entrevista à revista Quem, Elaine afirmou que Twigg de Souza Santos e Pedro Paulo Castor dos Santos não a incluíram no inventário para a divisão de bens do artista.

“Soube que eles abriram o inventário logo depois da morte do pai, no dia 16 de dezembro, na 7ª Vara da Comarca da capital, e não me incluíram. Desde o início queria fazer tudo de forma consensual, não queria, nem quero briga nem confusão. Vivi durante 16 anos com o Paulinho uma vida marital. Nosso acervo de fotos de viagens já mostra. A vida do Paulinho era eu e ele era a minha vida. Ele era totalmente dependente emocionalmente de mim e eu também dele”, afirmou.

Segundo Elaine, ela está declarada como dependente no Imposto de Renda de Paulinho desde 2006. Por isso, já deu entrada no INSS para ter direito à pensão. “O que estou fazendo é uma regulamentação de união estável, mas os filhos dele estão dificultando porque querem que eu vá para a rua virar mendiga”, afirmou.

Ela disse estar extremamente abalada com a perda do companheiro, além de surpresa por não ter sido incluída na partilha dos bens. “A maior preocupação dele era como ia ficar o meu padrão de vida, ele queria montar algo para mim. Fiquei muito surpresa por não ter sido incluída no inventário porque não esperava. Fiquei 16 anos casada com ele. Estou vivendo o meu luto. Só saio de casa para ir ao psiquiatra e volto”.

À Quem, Twigg contestou a versão da madrasta. “Meu irmão e eu abrimos o inventário do meu pai porque somos herdeiros legítimos. Ontem, soube que ela deu uma entrevista e disse que nós mal esperamos o velório do meu pai para já darmos entrada no inventário. Nós abrimos o inventário como qualquer filho faria, independente do que o pai faz”, defendeu-se.

“Não existe essa história de deixá-la de fora, de não lembrar dela. A partir do momento que ela tiver direito, ela vai estar no processo. Ela entrou na Justiça contra meu irmão e eu para solicitar o reconhecimento de união estável após a morte do meu pai. Eu nunca quis briga, só quero paz”, explicou Twigg.

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