O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve fazer contato com o presidente Vladimir Putin, da Rússia, nesta terça-feira (06), para falar sobre a vacina Sputnik V e tentar destravar as informações que faltam para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o imunizante para uso emergencial.
Os responsáveis pela fabricação da vacina entraram com o segundo pedido na Anvisa no dia 26, mas a agência informou que a solicitação está em espera por falta de complementação de documentos. O material recebido segue em análise, mas o processo fica suspenso até os responsáveis enviarem as informações para a Anvisa.
Na semana passada, o laboratório brasileiro União Química teve sua planta industrial em Guarulhos (SP) aprovada pela Anvisa. O laboratório também apresentou o Ingrediente Farmaceutico Ativo (IFA) da Sputnik V, feito totalmente no Brasil. As amostras foram entregues ao embaixador da Rússia no Brasil e o material foi encaminhado para os laboratórios da farmacêutica Gamaleya, criadora da vacina.
As prefeituras de Maricá e Niterói divulgaram que já fizeram seus pedidos ao Fundo Soberano Russo, responsável pelos contratos do imunizante. Maricá encomendou 500 mil doses e Niterói solicitou um total de 800 mil vacinas.
O Ministério da Saúde também assinou um contrato com os russos para adquirir 10 milhões de doses da Sputnik V, com previsão de chegada de um lote de 400 mil doses, até o fim de abril.
