O mês de setembro foi difícil para o corregedor geral da Guarda Municipal de SG e fotógrafo Márcio Everson, de 49 anos, morador do bairro Mutondo, em São Gonçalo.
Márcio, que precisou manter a sua rotina de trabalho durante a pandemia, começou a se sentir mal no dia 04 de setembro, quando foi até a Unidade de Pronto Atendimento da Unimed, em São Gonçalo, e descobriu que havia testado positivo para a Covid-19. Neste mesmo hospital, por recomendação médica, foi iniciado o tratamento com a associação de dois medicamentos e voltou para casa para realizar a quarentena.
No entanto, o que parecia ser um simples mal estar, rapidamente piorou.
No dia 8, Márcio começou a apresentar febre. No dia 9, a febre ficou pior e, por isso, precisou voltar ao Pronto Atendimento, onde através de uma tomografia, foi possível descobrir que o seu pulmão já apresentava 25% de comprometimento. No Raio-x, o resultado foi inconclusivo.
Márcio não apresentava nenhuma comorbidade e não fazia parte do grupo de risco, por isso, não imaginava que caso contraísse o vírus teria tantos problemas. No entanto, foi surpreendido negativamente.
No dia 12, com a febre sem apresentar sinais de melhora e a saturação chegando a 90 – em análise pelo oxímetro, Márcio precisou, mais uma vez, retornar ao Pronto Atendimento, onde o laudo médico de uma nova tomografia apresentou 50% do pulmão comprometido.
Diante do novo diagnóstico, o corregedor e fotógrafo precisou ser transferido para o Hospital das Clínicas de São Gonçalo, onde permaneceu por 9 dias internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 3 dias no quarto.
“Foram 9 dias muito complicados, achei que eu ia morrer!”, disse ele ao ‘Lado de Cá’
No dia 28 de setembro, Márcio teve alta e foi recepcionado por sua família. Em um vídeo postado no facebook, ele registra o momento.
Já fora de perigo, após alguns exames orientados por um cardiologista e um pneumologista, descobriu que desenvolveu uma miocardite, o que acredita ser uma das sequelas da Covid-19.
Muito agradecido pelo empenho da equipe médica em todas as etapas de seu tratamento, Márcio fez questão de deixar claro que a tecnologia que o Hospital das Clínicas de São Gonçalo oferece foi essencial para a melhora do seu quadro de saúde.
“Se cuide, a pandemia não acabou, a doença é imprevisível, a medicina ainda não sabe por certo as consequências dela! Usem máscara e não subestimem a doença, a nossa vida é muito preciosa”, orientou.
