Anvisa nega importação de vacina russa para Maricá, e prefeitura pode recorrer ao STF

Maricá fez pedido de 500 mil doses da vacina russa Sputnik V (Divulgação)

A Prefeitura de Maricá anunciou nesta segunda-feira (12) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a importação da vacina russa Sputnik V. O município poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter o direito à compra das 500 mil doses do imunizante.

Maricá foi o primeiro município fluminense a dar entrada nesse pedido na Anvisa. Segundo a prefeitura, a vacina russa é aprovada pela Agência de Saúde Russa, entidade reconhecida internacionalmente, sendo assim enquadrada na Lei 14.125/2020, que permite a sua importação.

A Anvisa anunciou nesta segunda que as visitas a duas fábricas do laboratório na Rússia foram adiadas e devem ocorrer nos dias 19 e 23 de abril. O pedido de adiamento foi feito pelo Fundo Soberano Russo, responsável pelos acordos do imunizante.

Ainda segundo a Anvisa, o pedido de uso emergencial da Sputnik V segue suspenso por falta de documentos enviados pelos representantes russos e o laboratório brasileiro União Química, que os representa no país.

O prefeito Fabiano Horta explicou que o município está fazendo tudo que está ao seu alcance para abreviar o prazo de chegada, mas que a compra entre entes públicos de diferentes países, cada qual com sua própria legislação, impõe mais condicionantes.

“Estamos fazendo todo o caminho necessário para importar. É um processo longo e bastante rigoroso no qual estamos cumprindo todas as etapas”, assegura.

Mas informações sobre a negativa da Anvisa no site da Prefeitura de Maricá.

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