Alunos do Centro de Referência de Educação Municipal de Idosos de Itaboraí lançam livro

Alunos das aulas de Reforço Escolar do Centro de Referência de Educação Municipal de Idosos de Itaboraí (CREMII), gerido pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), lançaram o livro ‘Alfabeto Poético dos alunos do CREMII’, na sede da unidade escolar, nesta sexta-feira (1º/12).

A subsecretária de Gestão e Ensino, Gláucia Vieira, parabenizou alunos e equipe do CREMII pelo lançamento do livro e pelo trabalho realizado dentro da unidade escolar.

“Trabalhamos por uma Educação de qualidade, com igualdade de direitos para todos. E os alunos do CREMII são a prova de que aprender e ensinar não têm idade. A escola transforma suas vidas pela aquisição da leitura, e eles transformam nossas vidas, provando que é possível mudar sim, é só ter sonhos e determinação para conquistar os objetivos pretendidos”, enfatizou a subsecretária.

Por meio do livro ‘Alfabeto Poético dos Nomes’, do autor Pablo Morenno, 14 estudantes iniciaram o trabalho com a escrita do próprio livro, intitulado de ‘Alfabeto Poético dos alunos do CREMII’. Todos os alunos participantes receberam um exemplar.

A diretora da unidade escolar, Aline Rodrigues, falou da importância das aulas de reforço escolar, pós período de pandemia de Covid-19 e de todo apoio dado pela SEMED.

“Começamos com as aulas de reforço por conta das questões da pandemia, visto que os alunos idosos tiveram dificuldades com as aulas remotas, e com isso problemas de aprendizagem. A Secretaria de Educação entendeu essa dificuldade e enviou uma professora com experiência em EJA. E já estamos colhendo os frutos, com os alunos aprendendo a ponto de fazerem um livro”, disse a diretora.

Os ‘novos escritores’ contaram suas histórias e sonhos através de poemas, posaram para fotos, desenharam e assinaram suas produções. Todo o processo com auxílio da professora Danielle Bittencourt. Uma das ‘escritoras’ do livro, a aposentada Regina da Conceição Silva, de 81 anos, ressaltou a gratidão de fazer parte desse projeto e de ter seu nome eternizado em obra.

“Quando cheguei ao CREMII não sabia ler e escrever, mas hoje já consigo. Participar da confecção deste livro foi difícil, porque ainda não estava preparada para esse desafio, mas com a ajuda da professora tudo saiu bem”, comentou Regina.

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