Rodrigo Neves vira réu em processo de corrupção em Niterói

O ex-prefeito de Niterói e ex-candidato a governador do Estado do Rio, Rodrigo Neves (PDT), virou réu, pela Justiça do Rio de Janeiro, em um processo sobre corrupção em contratos na época que administrou o governo da cidade. Para o Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo (prefeito entre 2013/2020) direcionou licitações e fraudou editais com a ajuda de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A decisão é da juíza Daniela Barbosa Assumpção, da 1ª Vara Criminal de Niterói. A defesa de Neves nega qualquer envolvimento com irregularidades em contratos assinados pelo ex-prefeito.

Rodrigo e outras oito pessoas são réus na Justiça. Entre elas, Renato Pereira, que foi coordenador de campanha a governador do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) e o ex-presidente do Tribunal de Contas do estado (TCE-RJ), Jonas Lopes.

Os acusados responderão por crimes como corrupção, fraude em licitações e pagamentos indevidos a conselheiros do TCE-RJ.

O trio havia sido denunciado pelo MPF à Justiça Federal em dezembro de 2020, mas o Tribunal Regional Federal da 2ª Região entendeu que a competência era da Justiça estadual.

Entre os contratos investigados está o da construção do BRT Transoceânica, em Niterói. Segundo o MPF, o pedetista teria se aproveitado da máquina pública para beneficiar as empresas Constran e Carioca, direcionando para elas o contrato com o município para implantação do BRT.

Os procuradores disseram que a Constran teve acesso privilegiado aos detalhes do projeto para a formação do orçamento da obra e influenciou na elaboração do edital pra afastar eventuais concorrentes.

 

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